terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Anjinho


Coberto pelo frio fulminante, ao luar
Andava pela madrugada,
Em ruas vazias a pensar...

Em meu coração um aperto
Um sentimento terrivel
Que me sufoca

Sentia falta dos amigos.
Amigos? que amigos?
Se todos me apunhalaram por todos os lados

A triste névoa negra
Vivia a me dominar.
Deitado em espinhos estava a agonizar.

Mas ao passar pelas trevas frias
Uma luz veio ao meu encontro
Para me confortar.

Fiquei lá parado,
A ouvir doces palavras
Que me consolavam

Eram palvras tão doces
Que me enchiam de harmonia
E acalmavam meu coração...

E ainda hoje posso ouvir
Essas suaves palavras
De um anjinho tão lindo que preza por mim...

(Fernando Lima)

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